Eu quero ter sida completamente consumido quando morrer. Para mim a vida não é uma vela efêmera, é uma tocha esplendorosa que tenho nas mãos por algum tempo e quero fazê-la queimar com o maior brilho possivel, antes de passá-la as futuras gerações. (Bernard Shaw)

As dores e delícias de fazer teatro

Em busca de um patrocinador from Luciana Martuchelli on Vimeo.

Documentário concebido e dirigido da atriz do meu grupo Juliana Zancanaro sobre produção cultural, com depoimentos de artistas que se desdobram para fazer arte no Brasil. Personagens: Cláudio Marconcine, Guilherme Reis, Isabela Paes, Luana Piovani e Luciana Martuchelli Trilha: (parte da trilha original para a peça Pela Metade): Léo Bleggi Fotografia: Lello Kosby Som direto: JP Mac e Edilson Barros Montagem: Saulo Morete Uma produção EBC/NBR Imagens das obras cedidas pelos entrevistados 21min

TRANSIT VI Backstage of my documentary about Women - Teatret and Periphery Part I

Transit VI - Odin Teatret - Danmark 2009 (part 01) from ADRIANA DE ANDRADE on Vimeo.

Videoclip of Transit VI - Magdalena Project in Odin Teatret on august 2009 in Danmark - By Luciana Martuchelli and Adriana de Andrade

TRANSIT VI Backstage of my documentary about Women Teatret and Periphery Part 2

Transit VI - Odin Teatret - Danmark 2009 - (part 02) from ADRIANA DE ANDRADE on Vimeo.

Videoclip of Transit VI - Magdalena Project in Odin Teatret on august 2009 in Danmark - By Luciana Martuchelli and Adriana de Andrade

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Entre o Ser e o Não Ser onde fica o Existir?

14:02...

Baseado no romance "O Cavaleiro Inexistente" de Ítalo Calvino
Irmã Teodora e as Desventuras do Cavaleiro Agilufo

Dramaturgia e Direção de James Fensterseifer

“Quando comecei a escrever Os Nossos Antepassados queria, sobretudo, escrever histórias divertidas para divertir a mim mesmo, e possivelmente os outros. Tinha imagens e temas cheios de significados em mente o que tornava as histórias, de certa forma, sérias, profundas... Porém, creio que divertir seja uma função social, correspondente a minha moral; penso sempre no leitor que deve absorver todas estas páginas, é preciso que ele se divirta, é preciso que ele tenha também uma gratificação; esta é minha moral: alguém comprou o livro, desprendeu dinheiro, investe parte do seu tempo nele, deve divertir-se. Não sou só eu que penso assim; por exemplo, também um escritor muito atento aos conteúdos como Bertold Brecht dizia que a primeira função social de uma obra teatral era o divertimento. Penso que o divertimento seja uma coisa séria.” Ítalo Calvino

Sala Loyola / Centro Cultural de Brasília (601 Norte / Fone 34260400)De 18 de Abril a 04 de Maio de 2008Sextas e sábados às 21h e domingos às 20hSessão extra: quinta-feira, dia 01 de maio, às 21h.Ingressos - 20,00 (Inteira) e 10, 00 (Meia entrada )

O espetáculo narra a história do obstinado cavaleiro Agilulfo, paladino da França, modelo de soldado que serve ao rei Carlos Magno com força de vontade e fé na santa causa e que de embaraço carrega somente o fato de não existir. A trama não se resume ao fato de Agilulfo não existir. Mesclando leveza e profundidade, humor e melancolia, reflexão e ironia, o texto tira proveito dessa idéia bastante singular para trabalhar a questão do que é ser. A armadura branca, brilhante, que abriga apenas uma voz, compõe um cavaleiro em busca da afirmação de sua existência. A peça, que faz parte do projeto de pesquisa da companhia - "Palco Para Nossos Antepassados", aprofunda a discussão filosófica sobre o homem contemporâneo e faz uma reflexão metaficcional acerca da escrita, por meio da personagem narradora:

Irmã Teodora, Freira em seu claustro, cria as desventuras de Agilulfo e questiona a si mesma o ato de escrever, indagando: até que ponto é possível encontrar um sentido para a literatura a não ser fora dela?


Foto : Adla Marques

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