Suaves, soltas, em asa azul
Borboletas em bando
Diz que pedra não fala
Que dirá se falasse
Eu, Ama? Me ama
Me queima na sua cama
O veludo da fala
Disse: Beijo, que é doce
Me prende, me iguala
Me rende com sua bala
De disfarce de Zeus
De Juruna, na deusa Azul
Se me comover
Eu já sei que é tu
Claridade de um novo dia
Não havia sem você
Você passou e eu me esqueci
O que ia dizer
O que há pra falar
Onde leva essa ladeira
Que tristes terras vencerá
Um intérprete inventando Blues?
(Djavan)
Onde leva essa ladeira
Que tristes terras vencerá
Um intérprete inventando Blues?
(Djavan)
2 comentários:
Espero que você seja isso tudo que você escreve e parece sentir. Gostei do que li aqui. Beijos Martuchelli.
Não saberia dizer se sou tudo que escrevo!
Sou tão pequena diante do que me move...
Mas se fato, dificilmente escreveria algo que não está no meu coração, que não tivesse esse sentido de urgência e " boa nova" ...
Sou artista para me lembrar quem sou, ao tempo que espero que minha arte seja mais que eu!
Seja exelência, enquanto eu, eu busco o que todos buscam, segurança, controle e aceitação,
mesmo que seja uma compulsiva criadora de caos!
Escrevo, mas para ir além, e por fim dizer o oposto de antes, criando verdades e mentiras simultaneas...
Escrevo para encontrar minha matilha!
Postar um comentário