Eu quero ter sida completamente consumido quando morrer. Para mim a vida não é uma vela efêmera, é uma tocha esplendorosa que tenho nas mãos por algum tempo e quero fazê-la queimar com o maior brilho possivel, antes de passá-la as futuras gerações. (Bernard Shaw)

As dores e delícias de fazer teatro

Em busca de um patrocinador from Luciana Martuchelli on Vimeo.

Documentário concebido e dirigido da atriz do meu grupo Juliana Zancanaro sobre produção cultural, com depoimentos de artistas que se desdobram para fazer arte no Brasil. Personagens: Cláudio Marconcine, Guilherme Reis, Isabela Paes, Luana Piovani e Luciana Martuchelli Trilha: (parte da trilha original para a peça Pela Metade): Léo Bleggi Fotografia: Lello Kosby Som direto: JP Mac e Edilson Barros Montagem: Saulo Morete Uma produção EBC/NBR Imagens das obras cedidas pelos entrevistados 21min

TRANSIT VI Backstage of my documentary about Women - Teatret and Periphery Part I

Transit VI - Odin Teatret - Danmark 2009 (part 01) from ADRIANA DE ANDRADE on Vimeo.

Videoclip of Transit VI - Magdalena Project in Odin Teatret on august 2009 in Danmark - By Luciana Martuchelli and Adriana de Andrade

TRANSIT VI Backstage of my documentary about Women Teatret and Periphery Part 2

Transit VI - Odin Teatret - Danmark 2009 - (part 02) from ADRIANA DE ANDRADE on Vimeo.

Videoclip of Transit VI - Magdalena Project in Odin Teatret on august 2009 in Danmark - By Luciana Martuchelli and Adriana de Andrade

sábado, 31 de julho de 2010

Mãos que acendem!


Eu queria trazer-te
uns versos muito lindos
trago-te minhas mãos vazias
que vão tomando a forma
do seu seio...
( Quintana )

quarta-feira, 7 de abril de 2010

These feelings I find, they are so rare...

A manhã me socorreu com flores e aves
Suaves, soltas, em asa azul
Borboletas em bando
Diz que pedra não fala
Que dirá se falasse
Eu, Ama? Me ama
Me queima na sua cama
O veludo da fala
Disse: Beijo, que é doce
Me prende, me iguala
Me rende com sua bala
De disfarce de Zeus
De Juruna, na deusa Azul
Se me comover
Eu já sei que é tu
Claridade de um novo dia
Não havia sem você
Você passou e eu me esqueci
O que ia dizer


O que há pra falar
Onde leva essa ladeira
Que tristes terras vencerá
Um intérprete inventando Blues?
(Djavan)

sábado, 3 de abril de 2010

Vida de princesa

Tem época de comer maçãs e cair em sono profundo, esperando o beijo do príncipe para despertar que por sua vez também está dormindo.Outras de beijar sapos que não se transformam em nada muito melhor. Outras de deixar o cabelo crescer para ele te agarrar melhor. Mas tem outras em que é melhor comprar um despertador, comer orgânicos, cortar um chanel e sair linda de viver e esbarrar nele, quem sabe num luau...

Luciana Martuchelli

sexta-feira, 2 de abril de 2010

" Aos mornos eu vos vomitarei da garganta" ( J.C)

O isolamento é de alguma forma pungente, onde a pessoa não está viva, nem morta, nem quente, nem fria, está morna, em suspensão, numa experiência de quase-vida.
Uma quase vida pode nos dar uma grande ilusão de vida, sem contraste não vemos claramente as coisas. Numa quase vida, não estamos mortos o que já é muito para quem se sentia sempre na eminência dela. Entretanto também não estamos vivos, o que passa a ser pouco também, três anos podem nos trazer quando muito, três meses de crescimento e descobertas inevitáveis e muito vazio e desconexão com tudo. Porém na vida mesmo, podemos crescer três anos em apenas três meses em que seu fluxo entrou e saiu do nosso corpo, nos forçando a dançar, sentir e escolher, o que nos conecta com tudo ao redor...

Peter Pan diz pra wendy quando se apaixona por ela e se ve ameaçado pela risco da vida e escolhas do homem que havia impedido de chegar até a terra do nunca.
Diz, " vou te banir daqui como fiz com sininho"
E ela responde " vc não pode fazer isso comigo"
E ele retruca, "então volta para sua casa Wendy, vai embora de uma vez e leve com você os seus sentimentos , vá crescer então..."

Sentir pertuba toda a estabilidade da quase-vida, é impressionamente a riqueza cognitiva das emoções. Elas nos forçam a sermos frios ou quentes...a viver!

Posso teorizar sobre isso, baseado nas inúmeras pessoas que conheço que estão trancadas em jaulas criadas por elas próprias, estagnadas como pedras à margem do rio e sonhando com a temperatura da água e com outras paisagens.

Há nelas um peso, uma indescritível tristeza quando arrastam os pés pela manhã...
Quando são supreendidas pela vida, um sorriso pálido surge nos lábios, mas que logo desaparece , consumido pela suas mentes poderosas que trazem a tona seus sapatos apertados...

Quando optamos pelo caminho da indiferença, nos tornamos psiquicamente ausentes, sem paixão, estamos presentes de corpo, mas com a alma escondida, fazendo o que tem que ser feito, racionalizando nossas escolhas, mas sem alegria, sem senso de liberdade ou de um sentido maior para vida! Isolados temos a falsa sensação de controle, mas essa indiferença , esse estado blasé, nos rouba nossa maior força , proteção e benção, que são o amor e a paixão abundante que vivem em nosso coração, são eles que não nos deixam suspirar profundamente no cançaso e no medo, pois são o elixir que renova tudo sempre!

O intusiamo é a bússola mais preciosa que temos, um antídoto contra a quase-vida!

Luciana Martuchelli
( Citações Rumi, Cirocco )

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Neale Donald Walsh

Aja como se fosse e você o atrairá para si.
O Modo pelo qual você age como se fosse,
é o que você se torna...

segunda-feira, 29 de março de 2010

Eros II

Como um animus que vem ao longe...

Levantando a poeira por onde passa, avisando o fim dos tempos. Que a roda tem que girar!
Livre, visionário e monogâmico como uma águia. Deixa suas penas, pra voar melhor!
Sabe do legado da dor, mas não se recolhe da vida! Sabe que a vida só tem valor se compartilhada, e se na boca o gosto é de inocência e pecado! Como um animus , ele surge no meu horizonte de ciclones.
Emerge do oceano faminto da psique por vida e riso .
Ativando minha alma e cascos.
Podia ser um Quiron que tira com os dentes a Flecha, e que não quer curar o mundo pra pertencer.
Mas só quer está no turbilhão e se dissolver no amor!
Matar a saudade do grande mistério! Ouvir a canção do coração na sola dos pés. Como um animus ele vem tocando trompete ao longe, refletindo tudo em volta...
Me resgata e me cura, iluminando todos os cômodos e espantando os fantasmas do jardim. Meus ossos e sangue ele recolhe com suas mãos de pianista do mar. Me coloca de pé, me faz dançar no por do sol, canta pra mim, mudando pra sempre a paisagem.Falando de mim, quando fala de si mesmo, suas lágrimas fecham as rachaduras do medo que ainda restam no meu peito. Voando para o alto com suas asas de águas, me observa. Nada se principia , nem se acaba, não sei onde começo e termino ao lado dele.
E quando acordo assustada pensado que foi tudo um sonho , ouço sua doce voz que diz:
” eu estou aqui”!
Martuchelli

domingo, 28 de março de 2010

Peságio de Pensamento Paulo Leminski

Ai daqueles
que se amaram sem nenhuma briga
aqueles que deixaram
que a mágoa nova
virasse a chaga antiga

ai daqueles que se amaram
sem saber que amar é pão feito em casa
e que a pedra só não voa
porque não quer
não porque não tem asa

segunda-feira, 15 de março de 2010

Sob o signo de Peixes!

As vezes peixe de água doce, outras de água salgada.
As vezes uma Jubarte , outras um peixe dourado.
As vezes água vulcânica , outras antártica.
As vezes índigo , outras mediterrâneo
As vezes o pescador, outras a rede.
As vezes o velho, outras o mar
As vezes foz do Iguaçu , outras aquário

As vezes Netuno , outras Poseidon,
As vezes Oxum, outras Yemanjá
As vezes Oceano , outras Zeus
As vezes maresia , outras Tsunami
As vezes olhos d'água , outras gêiser
As vezes planctos , outras barreira de corais
As vezes as águas do inconsciente , outras a amniótica
As vezes a saliva do beijo , outras suas lágrimas
As vezes Sushi, outras a multiplicação dos peixes
As vezes Ulisses , outras o canto da Sereia
As vezes a noite escura da alma, outras aurora boreal

As vezes espelho d’água, outras da Alma.
As vezes se pode conter com as mãos, outras só matar a sede
Mas diante do coração do homem , o grande mistério o transforma em vinho!

Luciana Martuchelli

quinta-feira, 11 de março de 2010

A Porta

Estou procurando
Procurando a mim, num espelho
que revele minha beleza no claro e no escuro e em todos os tamanhos.
Estou tentando dar a alguém um punhando de glitter e não sei a quem...
Alguém que se renda, como me rendi.
Que mergulhe no desconhecido como mergulhei.
Que mesmo ferido até os ossos,
Floreça a cada manhã e de olhos fechados se entregue a vida de novo
E de novo...

terça-feira, 9 de março de 2010

Pedágio de Pensamento Olavo Bilac

Ora direis ouvir estrelas! Certo perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto, que, para ouvi-las, muitas vezes desperto e abro as janelas, pálida de espanto e conversamos toda a noite, enquanto a via láctea, como um pátio aberto, cintila. E com a vinda do sol, saudosa e em pranto, ainda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucada amiga, que conversas com elas? Que sentido, tem o que dizem, quando estão contigo?" E eu vos direi:
"Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido capaz de ouvir e de entender estrelas."

quarta-feira, 3 de março de 2010

Gold Nuggets

Existence is a constant reminder one just needs to be sensitive and alert to pick up the messages... ( Osho )

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Cool Gardens II

The deconstruction of the human mind,
A shifting of polarities, to portraits, from words.
Embroderies of memories,
Daily on-line vision necessities,
Susceptible amenities.
Daily daisies marking their paths,
Fur longing shelter dwellers, Strange propellers,
Pillars making their presence known
To the venerable peers,
Coughing up the seas
As the breeze maintains its meditative ease.
The releasing of the world,
The re-shifting of focus on inter-being
And the attainment of nothingness

Through the veils of the Sacred Silence.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Da Mediocridade...

A moderação se fez virtude para limitar a ambição e ousadia dos grandes homens e consolar os medíocres de sua pouca sorte e escasso mérito.
Limitar-se é uma maneira de decrescer, tornar-se um mendigo, submergir e desaprender a viver.
Estar em volta de tudo, e intimamente em nada, é que gera o medo da vida e a ilusão de controlá-la.
Mas as almas, quando escolhem romper com a identificação com os modelos supérfluos, medianos e suas crenças preconcebidas da vida, sempre encontram auxílios para despertarem, que aponta o caminho da abundância...

Luciana Martuchelli

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Não basta que haja amor para viver um grande amor.


"O amor da minha vida eu encontrei,
tem nome, é de carne e osso e eu sei, me amou também.
Agora, falta encontrar alguém com quem possa me relacionar.
Não quero mais o amor da minha vida ocupando o lugar de amor da minha vida.
É que o homem da minha vida não coube em mim e eu não coube nele.
Não basta a teimosia de desejar mais que o corpo pode suportar... "

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Sem Fantasia - Chico Buarque

Vem, meu menino vadio
Vem, sem mentir pra você
Vem, mas vem sem fantasia
Que da noite pro dia
Você não vai crescer
Vem, por favor não evites
Meu amor, meus convites
Minha dor, meus apelos
Vou te envolver nos cabelos
Vem perde-te em meus braços
Pelo amor de Deus
Vem que eu te quero fraco
Vem que eu te quero tolo
Vem que eu te quero todo meu

Ah, eu quero te dizer
Que o instante de te ver
Custou tanto penar
Não vou me arrepender
Só vim te convencer
Que eu vim pra não morrer

De tanto te esperar
Eu quero te contar
Das chuvas que apanhei
Das noites que varei
No escuro a te buscar
Eu quero te mostrar
As marcas que ganhei
Nas lutas contra o rei
Nas discussões com Deus

E agora que cheguei
Eu quero a recompensa
Eu quero a prenda imensa
Dos carinhos teus